Hoje, pode-se dizer que a sede oficial do núcleo é um galpão, que funcionava como depósito de mercadorias de um supermercado, e que está localizado nas imediações do grande Dirceu. Numa mistura de garagem com ateliê de arte, o galpão funciona como espaço para os ensaios e de apresentações alternativas para convidados, e foi numa dessas apresentações que eu e o fotógrafo Maurício Pokemon assistimos ao ensaio aberto de seu mais recente trabalho.
A peça tem a duração de aproximadamente uma hora e meia e, segundo minhas próprias interpretações, tem como base a vida cotidiana do Homem diante da vida que é um grande matadouro. Ficou clara para mim a idéia de sofrimento do ser humano, que apesar de todos os esforços converge para um único fim, a morte.
Logo depois da apresentação, todo o grupo, assim como a pequena platéia de amigos, se reuniu para falar sobre a peça. “Queria me apresentar melhor”, disse. “Eu e o Maurício estamos produzindo uma matéria para nossa revista de cultura sobre a atividade do Núcleo. Em segundo lugar, gostaria de dizer que a idéia é muito boa, essa idéia de representar a atividade cotidiana do homem e tentar mostrar que em muitos casos, quando estamos na correria do dia-a-dia, nos parecemos animais”. Até aí tudo bem. O que não esperava era o Marcelo Evelin, coordenador e membro do núcleo, olhar nos meus olhos e perguntar: “O que você acha que o Núcleo faz para sermos produtores de cultura?”. “Vou resumir em duas palavras: Trabalho e atitude”,conclui. Acho que não preciso dizer mais nada.
Logo depois da apresentação, todo o grupo, assim como a pequena platéia de amigos, se reuniu para falar sobre a peça. “Queria me apresentar melhor”, disse. “Eu e o Maurício estamos produzindo uma matéria para nossa revista de cultura sobre a atividade do Núcleo. Em segundo lugar, gostaria de dizer que a idéia é muito boa, essa idéia de representar a atividade cotidiana do homem e tentar mostrar que em muitos casos, quando estamos na correria do dia-a-dia, nos parecemos animais”. Até aí tudo bem. O que não esperava era o Marcelo Evelin, coordenador e membro do núcleo, olhar nos meus olhos e perguntar: “O que você acha que o Núcleo faz para sermos produtores de cultura?”. “Vou resumir em duas palavras: Trabalho e atitude”,conclui. Acho que não preciso dizer mais nada.
Por Diego Noleto
Fotos: Mauricio Pokemon
muito bom, parabéns a toda esquipe.
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