domingo, 19 de dezembro de 2010

O caderno é DEZ

O Caderno Dois. Três integrantes. Vários colaboradores. Três na banca. Uma orientadora. Cinco exemplares. Mil ideias. Três amigos. Trinta e duas páginas. Uma revista. Um blog. Várias postagens. Alguns comentários. Muitas críticas. Muitos elogios. Durante todo o tempo, as coisas se atropelavam. É muita coisa para três pessoas. Imagina para duas. Tem que ser tudo, tudo mesmo. Muitas fotos. Muitos textos. Um tratador de imagens, que nem sabia que ia tratar. Tempo curto. Muita coisa, poucas horas. Os números são muitos, mas outros sem números. Muita informação. Muitas pautas. Muitas discussões. Alguns cortes. Muitos telefonemas. Vários contatos. Algumas decepções. Muitos hidrantes, poucos notados. Um carro. Um motorista. Pouco dinheiro. Um prego de gasolina. Um objetivo. Uma meta. Prazo único. Um caderno. Um, dois... dez.
 
Capa Revista Caderno Dois #01

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caderno Dois: a odisséia final

Foram meses agendando entrevistas, horas de conversas e dias inteiros dedicados a escrita. E a famosa matéria de um milhão de dias, levou menos que dois segundos para cair.

O fechamento de uma revista é mesmo marcado  pro fortes emoções. É como o último capítulo de uma novela: num piscar de olhos, você vai do riso ao choro, e é preciso ser bem forte pra resistir. É com um enorme aperto no coração que venho dizer a vocês que a matéria sobre a produção de jingles não entrou na revista. E é com uma felicidade sem igual que eu digo também: temos uma revista!

Nos últimos minutos que antecederam o nosso rpazo de entrega na faculdade, vivemos momentos dignos de ser contados no arquivo confidencial do Faustão. Ficamos no prego, a energia acabou faltando 3 páginas da última impressão, a xerox fechou antes que terminássemos o relatório e caminhamos por meia hora no sol a pino de 3 horas da tarde. Ao menos descobrimos uma excelente função para o formato original da nossa revista: um excelente para-sol.

E por falar em formato, a Caderno Dois também mudou de tamanho. Concordamos, no último minuto, que o formato A4 é realmente mais prático, mais cômodo para carregar e tem maior aproveitamento de papel - sendo assim também mais barata. Só depois descobririamos com a nossa diagramadora que fazer no A4 era até mais fácil. Enfim, não seríamos nós se não tivessemos ido pelo caminho mais difícil, como sempre...

O que fica agora é a sensação de dever cumprido. E a vontade de estar nas bancas. Mas falta pouco. A gente deve um muito obrigada a um monte de gente a quem alugamos sem o menor receio de parecer chato ou inconveniente. E nessa lista estão Tatiara de França, que por certo quis nos matar varias vezes, Samária Andrade, pra quem ligávamos a qualquer hora do dia ou da noite, Anna Kelma, que matou uns minutos de aula só pra falar com a gente, e também pro cara da gráfica, que estrapolou seus minutos de trabalho só para ver nossa revista pronta.

E isso não são só peripécias de um grande final. Na verdade, é apenas o começo.

Por Luana Sena