quinta-feira, 31 de março de 2011

Chico para dançar

Dou duas batidas de leve na porta do camarim e me preparo para uma cara de desgosto ou incômodo. O que escuto, entretanto, é um gentil e sorridente “pode entrar, como é mesmo o seu nome?”. Quem pergunta é Rodrigo Samico, um dos violonistas da banda Seu Chico, de Recife. O grupo, formado por sete integrantes com idades entre 18 e 28 anos veio a Teresina se apresentar na semana Roda Viva, do Artes de Março. O propósito? Fazer o que essa turma faz de melhor: tocar Chico Buarque.

Simpatia e graça no bate-papo

A princípio, me parece muito curioso o fato de um grupo de jovens se interessar por ouvir/tocar músicas do, a meu ver, maior compositor da MPB de todos os tempos. Mas quando entro no camarim, a cena explica tudo: Rodrigo e Vinícius Sarmento estão ao violão tocando alguns acordes de “João e Maria”. Logo Vitor Araújo (o pianista de performance que, logo mais eu descobriria, rouba a cena no palco), se aproxima do grupo e ensaia uma escaleta soprano (vulgo piano de sopro). Bruno Cupim, percubaterista da banda me oferece cerveja, água, aperitivos. Mas eu estava bem, obrigada.

“Se não tiver nenhuma pergunta tiberiana, pode ir começando”, sugere Rodrigo, se referindo à ausência do vocalista Tibério Azul, que tinha ido ao banheiro. Fora Tibério, apenas Bruno Cupim está na Seu Chico desde o primeiro show em 2006, em uma casa noturna de Recife que ficou pequena para quem queria ouvir e dançar os sambas de Chico.

Logo, Vinícius Sarmento (violão), Grilo (pandeiro) e Amendoim (percussão) se juntaram ao resto do grupo para contribuir com novos arranjos e a pegada pernambucana na música. A ideia de tocar o compositor que os encanta extrapolou a idolatria e foi para os palcos e DVD ao vivo – “Tem mais samba”, lançado este ano.
Mais do que ensaiar e fazer shows, os meninos gostam das letras, melodia, harmonia, e dos temas escolhidos por Chico Buarque. O repertório de Seu Chico, como eles mesmos definem, é uma grande colcha de retalhos. Ninguém sabe onde começa e termina a liberdade do outro em inovar com arranjos, ideias, e sugestões para o repertório. “Cada um vai colocando sua individualidade no seu espaço e isso forma um conjunto. É a partir desse princípio que a gente escolhe o repertório”, explica Tibério, com seu jeito de falar cheio de T’s e D’s bem carregados.

“Roda Viva”, “Jorge Maravilha”, “Quem te viu, quem te vê” e “Cotidiano”, é claro, não fazem falta entre as músicas escaladas para o show da noite. “Jorge Maravilha, aliás, não está aqui no set de hoje. Mas a gente vai tocar”, diz Rodrigo, levantando risos da galera. Em seguida, Tibério completa: “Nosso vínculo é muito com a canção. Muita gente pergunta se selecionamos as músicas porque elas são famosas, ou porque é o hit do Chico, mas na verdade não. Até porque o Chico não tem um hit, tem uma dezena!” – “Centena!”, corrige às pressas, Rodrigo.

Tibério Azul e toda sua malemolência

Tibério conta que, na maioria dos lugares por onde passam para fazer show, as pessoas estranham a proposta do grupo em tocar Chico pra dançar. “Acho que não teve um só lugar aonde a gente chegou e a galera “Ah! Chico Buarque pra gente dançar, que massa! Elas sempre se surpreendem no final”, diz o bem-humorado vocalista.

O grupo me conta que o seu Chico de verdade nunca foi a um show deles, mas os convidou para uma partida de futebol em seu campo, no Rio – momento, que é claro, fizeram questão de registrar em imagens que foram parar no DVD da banda. Pergunto qual a opinião dele, Chico Buarque, a respeito da proposta da banda de fazer releituras de suas canções. “Chico é muito tímido, ele fala pouco, nosso papo foi mais sobre futebol”, diz Tibério. “Mas vá, velho, ele deve gostar, porque né, a gente toca as músicas dele!”, fala Rodrigo com toda franqueza do mundo. Todos sorriem. Nada mais natural, né Rodrigo.

No meio do bate-papo, me surge a oportunidade de perguntar sobre Mula Manca &a Fabulosa Figura – banda fundada por Azul e Cupim, pouco antes do projeto paralelo da Seu Chico. Lamentavalmente, eles me informam que a banda está parada – os shows com Seu Chico tem absorvido todo o tempo de todo mundo. “Porém, aquela a lógica da Mula Manca continua, porque a maioria aqui tem um trabalho autoral. Na verdade tem um clima ali que se repete, ele não morre não”, diz Tibério.

Em meio a sorrisos e piadas, quando percebo já estamos em uma mesa redonda, aonde um vai passando meu gravador para quem desejar dá sua opinião sobre música independente, o defasado mercado fonográfico ou, vez por outra, as canções de Chico Buarque, claro. Rodrigo decide assumir a função de repórter e solta o seguinte questionamento: “Tem Chico o cronista, Chico o sambista, Chico o amante... Que Chico nós somos?”. São o Seu Chico, Rodrigo, que na verdade, é de todos nós. 

Por Luana Sena
Fotos: Mauricio Pokemon

terça-feira, 22 de março de 2011

Nada será como antes, amanhã

1972, Minas Gerais. Um grupo de amigos, uma esquina e um violão. Lô Borges tinha 19 anos, se preparava para o vestibular e encontrava os amigos para uma rodada de risos, pinga, músicas e poesia. E foi assim, em meio a uma 'brincadeira', que ele e Milton Nascimento deram vida a um disco batizado de Clube da Esquina - eles, talvez, nem imaginassem ali estar entrando para a história musical de toda uma geração.

Mas não ficou por aí. Os músicos e suas vidas registradas em um disco de vinil não foi nada passageiro. O espírito de uma época, de um bairro, uma esquina, os encontros dos amigos, os sútis protestos à censura, e a pacata vida na capital com ar de campo sintetizados em poesias traduzidas em música deram força e potência para que o grito ecoasse. Junte a isso as inovações harmônicas e rítimicas para a época - pergunte a qualquer bom entendedor de música - hoje mais corriqueiras e frequentes mas que, no entanto, nem todo mundo que se diz 'músico' consegue utilizar com maestria.

O álbum Clube da Esquina nº 1 foi um divisor de águas na música brasileira. 40 anos depois, os músicos ainda colecionam gratificações e o orgulho em ver a obra na lista dos melhores discos brasileiros de todos os tempos e citado em livros como o "1001 discos para ouvir antes de morrer".

Conheci Lô Borges ontem, antes da sua apresentação no Artes de Março. Shopping lotado, pessoas com o LP na mão para conseguir um autógrafo dele - um simpático senhor com juventude pulando dos olhos azuis. Não resisti a perguntar o que ele, integrante de um movimento que influenciou - e continua influenciando - bandas e músicos de todos os cantos, achava dos fenômenos musicais da atualidade. Pareceu uma indagação em busca de manchete em site de fofoca, quando na verdade, para mim, era apenas uma verdadeira preocupação pessoal. Sou tão feliz por ter registros de movimentos como a Tropicália, a Jovem Guarda, a Bossa Nova e o Clube da Esquina no mp3 pra ouvir e redescobri a cada dia, que penso no futuro musical dos meus filhos. Isso mesmo. O que as gerações futuras irão ouvir e contemplar, meu deus? Luan Santana e Restart perpetuarão? Temo.


Lô Borges e a vontade de mudar o mundo

Sabem o que ele respondeu?

"Eu acho que a qualidade da música é que segurou nosso movimento por esses 40 anos. A gente cantava nossas verdades, não era música pra fazer sucesso nem fazer gracinha. A gente fazia música porque acreditava que podia mudar o mundo. Não o mundo inteiro, mas o nosso mundo. (...) Eu sei que acontecem milhões de fenômenos loucos por aí, mas nem tenho opinião a dar. Esses fenômenos sempre aconteceram. Acho que faz parte, o povão gosta disso. Não posso dizer nem que é bom ou ruim – ouvi dizer que não é bom não (risos) – mas eu não posso dar minha opinião sobre uma coisa que eu não conheço".

Ok, Salomão, entendemos o recado. Não se fazem mais esquinas como antigamente.

Por Luana Sena
Foto: Maurício Pokemon

sexta-feira, 18 de março de 2011

Piza, Daniel. 2011

Daniel Piza, pioneiro do caderno dois
Não é difícil perceber sinais claros de ansiedade e nervosismo no ser humano. O embrulho no estômago, coração acelerado, a mão fria e suada. Essas eram minhas caracteristicas físicas antes do encontro com Daniel Piza, jornalista culutral e colunista do Jornal O Estado de São Paulo, e, antes de mais nada, o cara que se dedicou a pesquisar e estudar por anos a história do Jornalismo Cultural no Brasil e publicar um livro que, é claro, andou por muito tempo embaixo do meu braço.

Mas sim, eu estava nervosa, é claro. Não é todo dia que se encontra frente a frente alguém cujos textos deram base pra toda sua pesquisa de conclusão de curso - e mais, que motivou essa equipe a acreditar na sobrevivência de uma revista cultural. Mais do que jornalista, crítico e escritor, o Daniel era pra mim o exemplo clássico e vivo de que viver da Cultura - e para a Cutura - era possível.

No ano passado, na expectativa de concluir o projeto da Caderno Dois, nos empolgamos com a notícia de que ele tinha sido convidado para palestrar sobre o estilo jornalístico com o qual tinhamos escolhido trabalhar, na semana de comunicação na nossa faculdade. Não deu certo, mas o encontro, como alguém profetizou, estava escrito.

E foi nessa sexta, 18 de março, que fomos apresentados ao simpático Daniel. Gentil e inteligente, ele conversou comigo sobre blogs, divulgação de cultura na internet, leis de incentivo a cultura, vale-cultura e até seus livros e trabalhos preferidos.

Mas foi ao falar de Machado de Assis, Eça de Queirós, o show da Shakira e a importância dos cadernos culturais nos jornais brasileiros que Piza nos trouxe a grande verdade sobre o fazer jornalismo cultural: buscar no passado referências que nos ajudem, pelo menos, a dissernir o que nos tempos de hoje é duradouro ou efêmero. E nivelar o conteúdo cultural sempre para cima, levando aos leitores realidade de um universo com o qual não tenham familiaridade e surpreender, por que não?

Sabatinamos Daniel após a palestra, que mostrou não só sua experiência (adquirida em 20 anos de carreira no jornalismo) como a nossa ânsia em aprender e seguir apostando em nossas ideias de fazer diferente. Ter o prazer de contribuir pra história e entender o mundo de uma outra maneira, mesmo que só pelo curto tempo em que durar uma sessão de cinema, a execução de uma música, uma peça de teatro ou a doce leitura de um livro. Muito obrigada, Daniel.


Por Luana Sena
Foto: Maurício Pokemon

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Lembranças à Paris

01/10/10
13:27

Sam, como prometido, aqui vão os links da nossa revista na internet:

Twitter: https://twitter.com/#!/caderno_dois
Blog: http://revistacadernodois.blogspot.com/

Até o fim de semana já lhe adiantaremos algum material.

Beeijo!

Equipe Caderno Dois

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04/10/10
11:37

Olá, queridos,

gostei do blog, gostei da ideia da rota da diversão, fiquei preocupada
com a "integridade física" de vcs. Como estão?

Aguardo alguns textos para q possamos conversar.

bjs,
Samária


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20/10/10
01:14

prof, façamos uma pequena negociação, hahaha.

eu fiquei de mandar hj a entrevista perfil da revista. ok, não concluí.
que tal esticarmos o prazo pra sexta e ai eu envio a entrevista e mais uma das minhas 3 matérias :DD

aah, vai, é um bom acordo ;)

bjos e até segunda.

Luana.

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20/10/10
11:09

Olá, Luana,

acordo feito. Espero seus textos na sexta-feira (com ansiedade. rs).

Bom trabalho,

bjs,
Samária

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23/10/10
00:22

até meia-noite ainda é sexta-feira, certo? hahaha.

=*

Luana
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23/10/10
11:51

Engraçadinha! rs

Recebido.

até segunda-feira, 17h, certo?

Bjs,
Samária

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 30/10/10
11:39

 Olás,

Nao consegui abrir a materia do Diego. Podem enviar numa versão mais velha do world?

E mandem mais materias para q a gente se encontre na segunda-feira, as 17horas, no Ceut.

Bjs,
Samária

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31/10/10
20:04


Sam, tô mandando a matéria do Diego mais uma vez. Espero que agora esteja em formato compatível com o seu word ^^
E tô mandando também a do Frank com aquelas correções e ajustes que conversamos no último encontro.

Tive problemas de sobrecarga essa semana e até uma indisposição que me deixou de cama, por isso não mandei nenhuma matéria. Mas vou aproveitar o feriado pra terminar de escrever tudo, espero.

Beijos, até segunda =*

Luana
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01/11/10
11:09


Ok, Luana,

consegui abrir o arquivo.

Por favor, leve a sua materia do Frank em pen-drive e leve aquelas correçoes q eu sugeri no papel, pra gente comparar.

até mais tarde,
bjs,
Sam


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 03/11/10
13:25

Finalmente! Mudei tudo e refiz a matéria da noite pro dia, acredita? Depois comentamos sobre alterações =*

Até segunda!

Luana
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 08/11/10
12:56

Prof, hoje nem eu nem Diego poderemos ir ao encontro que estava marcado para as 17h30. Ele tem médico e eu só saio da auto-escola as 20h. Queria saber se nesse horário ainda te encontro pelo Ceut, ou se é melhor deixarmos pra outro dia =\

Mando em anexo outra matéria do Diego, enquanto ele não aprende a te mandar diretamente, hahaha.
(E espero que dessa vez esteja revisada, porque eu nem abri, só tô encaminhando)

Abraço e aguardo resposta.

Luana.
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08/11/10
13:43

Sam, mudancinhas de planos. Estaremos no Ceut sim, eu e Maurício, pra arrumar a divulgação na semana de comunicação. Adiarei a auto-escola mais uma vez, mas primeiro as coisas primeiras, né. Não dá pra atropelar a revista.

Espero que veja isso a tempo e ainda dê pra rolar um encontro a noite.

=*
Luana
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08/11/10
13:51


Luana,

acabei de fazer observações na materia do jingle e ia mandar por e-mail
mas meu computador travou.

Vms desmarcar de hj, certo? Entre em contato esses proximos dias paras
marcarmos outra data.

bjs,
Sam

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12/11/10
12:35


Olá,

Finalmente respondo sobre a materia do Jingle. Parece q ela é demorada em tudo, né? Pra produzir, pra redigir, pra professora responder...

Bom, a materia tá muito boa. Parabéns! As observaóes estão de azul.

bjs,
Samária

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24/11/10
10:49


Olás,

acabei de ler a materia do Diego sobre o Núcleo do Dirceu e gostei bastante. As observaçoes seguem em vermelho.

Já entregaram parte do material para a Tatiara?

Luana, veja se consegue mandar a sua materia q falta até sexta, ai eu olho e envio pra vcs no sabado e só fica faltando a reportagem, tá?

Bjs e vms correr q ainda temos o relatorio.

Sam
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02/12/10
04:01

Saaaam! Só pra dá um sinal de vida mesmo!

Estamos na maior correria de nossas vidas. Nem vou mais te mandar matéria, seria injusto te pedir que analise algo a essa altura, né? Mas venho trazer as novidades: mudamos a reportagem principal de LIVROS para QUADRINHOS no Piauí, e acho que rendeu bastante. Em um dia conseguimos fazer o que levamos meses de enrolação, hahaha. Ah, e nosso texto de apresentação, deu pra fazer? Dos colaboradores, só falta você, haha.

Também, aos 45 do segundo tempo, finalmente conclui a matéria ROTA DA DIVERSÃO, que ficou muito bacana e eu teria me arrependido se a deixasse de fora. Ela vai anexada, de qualquer forma, se tiver um tempo, dá uma olhada.

O Maurício está cuidando da diagramação com a Tatiara, que tá SUUUPER atrasada. O Diego vendo o relatóiro. E eu montando a reportagem. Tipo, tudo isso PRA SEXTA.Dica de alguma gráfica rápida? :D Parem os relógios, por favor.

Beijos e aguardo seus conselhos :*

Luana
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02/12/10
09:35

Gente!!! Eu tava aqui pensando "cadê eles?".

Menina, acha q só falta meu texto , né? Vou cuidar!

E olha, aqui não veio nada anexado, não.

Bjs,
Sam

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02/12/10
19:26

Na louruca de escrever as 4 da madrugada, esqueci de anexar mesmo, Sam.

Tô mandando agora: minha última matéria e a nova reportagem pronta.

Aguardamos o texto de apresentação, e a diagramação deve ser concluída
amanhã (sexta), para a revista ir pra gráfica. Pergunta: são quantos
exmplares pra banca mesmo?

Bjo, bjo. Lu

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03/12/10
14:02

Luana,

segue anexo observaóes materia Rota da Diversão.

agora sou eu quem precisa de prazo. Qial o meu tempo pra mandar o texto e corrigir a outra materia?

bjs,
Sam

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03/12/10
18:55

até domingo, acho.

a diagramação tá atrasada, e estamos todos desesperados.
de qualquer modo, em uma gráfica rápida acho q dá pra entregar segunda
e pegar as revistas na terça.

bjo, lu
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04/12/10
13:24

Queridos,

a matéria sobre os quadrilhos ficou otima mesmo!

Estou enviando anexo com poucas observaçoes em vermelho.

Guardem mina vaga que quero participar dessa aventura de vcs.

Bjs,
Sam

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05/12/10
19:49

Oi Sam,

alterações feitas. mandamos pra gráfica amanhã (segunda).
teu espaço ainda ta aqui, dá pra mandar até amanhã? :~~~~

temos algumas muitas dúvidas sobre o relatório, que também ta quase no
ponto, mas não tem nada sobre pesquisa de mercado, vamos nos ferrar
por isso? =\ acho um absurdo, revista não é empreendedorismo, haha.

bjos,

Luana
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06/12/10
13:19

Olás,

desculpa a demora, mas tô enviando agora o texto. Tomara q ainda dê tempo.

Tô no Ceut hj,
Bjs,
Sam

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09/12/10
12:34

Contem-me:
entregaram?
Sobreviveram?

Bjs,
Sam

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10/12/10
10:30

Luana, Pokemon e Diego,

Linda, linda, linda a revista de vcs! Deu orgulho de ver  pronta e tb de participar disso com vcs.

Algumas observaçoes q servem para avaliaçoes futuras e q não comprometem o trabalho brilhante q vcs fizeram:
- A Diagramação tá linda! Parabéns pra Tatiara. A única observaçao nessa parte é sobre a letra q achei q ficou muito pequena. Acho q ela poderia ter sido maior. Vcs ganhariam até mais páginas com isso.

- O ensaio do Mauricio sobre os hidrantes é maravilhoso! Acho q ele merecia mais páginas, pra gente ver melhor as fotos. Acho também que não precisava ter aqueles balões com as frases. Acho o ensaio melhor sem isso.

Mas isso é chatice de orientadora.

Vcs estão mesmo é de parabéns pq fizeram um trabalho brilhante! Os textos e as ideias de pauta de Luana e Diego são de "dar gosto"! As fotos de Pokemon são impressionantes. Aquelas das pessoas (Fábio Crazy e etc), que eu ainda não tinha visto, são maravilhosas! Precisamos de gente como vcs três no mundo.

Ps. Vi os agradecimentos e achei muito bonitinho.

Obrigada.
Bjs,
Samária

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10/12/10
12:33

Hahahaha, oooow Saaaaam, obrigada ^^
você não sabe o que a gente passou esses últimos dias, incluindo prego
às 3 da tarde e falta de energia bem na hora da última impressão!

enfim, todo mundo ta achando linda, mas a gente, que fez e que já
abusou essa edição (haha, brinks), consegue perceber uns 100 erros,
assim, por alto. é melhorar pra quando for uma grande tiragem.

não sei se reparou, ela mudou de formato. e a matéria do jingle, tão
sofrida, caiu sem dó nem piedade =\

a gente queria ver contigo algumas dicas de como preparar nossa
apresentação. é dia 15 mesmo, ta confirmado? o que a gente deve
comentar? objetivo? explicar conceito da revista? eles vão perguntar
sobre preço dos anúncios e a viabilidade dela no mercado? e defender o
formato? eles vão querer saber disso? aain, eu tive pesadelo com esse
dia, juro!

bjos e muito obrigada por tudo :*

Luana
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14/12/10
10:10


Olás,
confirmadíssimo: dia 15, 16 horas.

A banca de vcs é Neulza, Cris Ventura e Américo.

Para a apresentaçao preparem slides bonitos no power-point, de preferencia seguindo a linha da revista. Sim, podem usar alguns elementos da diagramação, um layout parecido, mas não poluam o slide. Não coloquem texto demais em cada slide.

Coloquem:
- O que é o projeto de vcs,
- qual o objetivo de vcs com esse projeto,
- coloquem alguma fundamentaçao teorica sobre jornalismo cultural. Usem os autores q usaram no relatorio,
- Como chegaram ao conceito da revista. Apresentem a ideia: pautas, seçoes, como trabalhar as fotografias, as tipiais q usaram, capa, cores e tal.
- Não concordo q vcs deveriam ter feito os anuncios. Acho correto assim, com o espaço prevendo o anuncio, mas sem produzi-lo. Vcs são alunos de jornalismo, não de publicidade; logo são responsa'veis pelo conteudo editorial, não pelo conteudo dos anunciantes. Isso é fácil de defender, caso o assunto surja nesses termos. Não o antecipem, apenas respondam, caso ele surja.

Andei colhendo impressoes da banca ontem. Eles estão afirmando gostar muito da revista e achar o relatorio fraco. De fato, feito no último dia fica difícil, né?
A saída agora é prepararem uma boa apresentação pra ver se o relatorio fica em segundo plano na avaliaçao.

Programem-se para que os três falem. Tentem ser objetivos. Não sejam prolixos.

Concluam falando do objetivo de vcs de lançar a revista no mercado.

Ah! e antes de começarem, apresentem a errata e peçam desculpas pelos erros ortográficos na revista e no relatorio.  Duas erratas em separado.

Tenham calma q vcs conhecem esse produto melhor q ninguem. Defendam-o e arrasem!
bjs,
Sam

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27/12/10
12:42

Luana e Pokemon, queridos,

Como passaram o natal?

Estive conversando com Maria Helena. Ela leu o relatorio de vcs e demonstrou preocupação com o trabalho, uma vez que os trabalhos nota 10 ficam disponiveis para consulta na biblioteca, servindo, então de referencia aos demais. A preocupação dela, claro, não diz respeito a revista, da qual gostou muito. Mas diz respeito ao relatorio.

Claro, vcs tem uma responsabilidade grande pela frente. Mas eu sei q vcs cumprirão (oh, pressão!). Na verdade nem é tão difícil, mas vai exigir uns dias de dedicação. Vcs são capazes e sei que farão isso. Dei minha palavra à Maria Helena.

Neulza novamente se colocou a disposição de vcs, para livros e consultas. Nos primeiros dias de janeiro eu estarei viajando. Neulza está por aqui e disse q vcs podem procura-la. Eu volto dia 10 e vcs podem me procurar, é claro.

Vão ralar e quando estiverem de madrugada digitando sem parar pensem que eu estarei em Paris com André (momento maldade). rs

Feliz ano novo pra vcs,
bjs,
Sam

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27/12/10
15:05

É isso aí. Gente chique vai pra Paris, os meros mortais vão pro Ceará mesmo, hahahaha.

Sam, pode confiar: não vamos perder esse prazo. Vamos entregar um relatório pra ninguém mais botar defeito e no próximo ano estaremos lá na turma do então 8º período falando da nossa experiência com a C2. Se não fizermos isso por nós, pode apostar, faremos por você, que foi a melhor orientadora que alguém pode ter.

Vou entrar em contato com a Neulza sobre a bibliografia que ela sugeriu, e já andei achando algumas coisas na internet. Fique fria, aproveite Paris e traga chaveirinhos da torre Eiffel para nós, ok?

Beijos, querida.
Lembraças ao André.
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domingo, 19 de dezembro de 2010

O caderno é DEZ

O Caderno Dois. Três integrantes. Vários colaboradores. Três na banca. Uma orientadora. Cinco exemplares. Mil ideias. Três amigos. Trinta e duas páginas. Uma revista. Um blog. Várias postagens. Alguns comentários. Muitas críticas. Muitos elogios. Durante todo o tempo, as coisas se atropelavam. É muita coisa para três pessoas. Imagina para duas. Tem que ser tudo, tudo mesmo. Muitas fotos. Muitos textos. Um tratador de imagens, que nem sabia que ia tratar. Tempo curto. Muita coisa, poucas horas. Os números são muitos, mas outros sem números. Muita informação. Muitas pautas. Muitas discussões. Alguns cortes. Muitos telefonemas. Vários contatos. Algumas decepções. Muitos hidrantes, poucos notados. Um carro. Um motorista. Pouco dinheiro. Um prego de gasolina. Um objetivo. Uma meta. Prazo único. Um caderno. Um, dois... dez.
 
Capa Revista Caderno Dois #01

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caderno Dois: a odisséia final

Foram meses agendando entrevistas, horas de conversas e dias inteiros dedicados a escrita. E a famosa matéria de um milhão de dias, levou menos que dois segundos para cair.

O fechamento de uma revista é mesmo marcado  pro fortes emoções. É como o último capítulo de uma novela: num piscar de olhos, você vai do riso ao choro, e é preciso ser bem forte pra resistir. É com um enorme aperto no coração que venho dizer a vocês que a matéria sobre a produção de jingles não entrou na revista. E é com uma felicidade sem igual que eu digo também: temos uma revista!

Nos últimos minutos que antecederam o nosso rpazo de entrega na faculdade, vivemos momentos dignos de ser contados no arquivo confidencial do Faustão. Ficamos no prego, a energia acabou faltando 3 páginas da última impressão, a xerox fechou antes que terminássemos o relatório e caminhamos por meia hora no sol a pino de 3 horas da tarde. Ao menos descobrimos uma excelente função para o formato original da nossa revista: um excelente para-sol.

E por falar em formato, a Caderno Dois também mudou de tamanho. Concordamos, no último minuto, que o formato A4 é realmente mais prático, mais cômodo para carregar e tem maior aproveitamento de papel - sendo assim também mais barata. Só depois descobririamos com a nossa diagramadora que fazer no A4 era até mais fácil. Enfim, não seríamos nós se não tivessemos ido pelo caminho mais difícil, como sempre...

O que fica agora é a sensação de dever cumprido. E a vontade de estar nas bancas. Mas falta pouco. A gente deve um muito obrigada a um monte de gente a quem alugamos sem o menor receio de parecer chato ou inconveniente. E nessa lista estão Tatiara de França, que por certo quis nos matar varias vezes, Samária Andrade, pra quem ligávamos a qualquer hora do dia ou da noite, Anna Kelma, que matou uns minutos de aula só pra falar com a gente, e também pro cara da gráfica, que estrapolou seus minutos de trabalho só para ver nossa revista pronta.

E isso não são só peripécias de um grande final. Na verdade, é apenas o começo.

Por Luana Sena

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

De tudo, uma foto

Geral fotográfica

Música no bar, agressão no rosto, conversa construtiva, stress, prazer em visitar, espetáculo, desenhos, ligações, correria. Entre fotógrafo e motorista, vou tendo experiências que ficarão para vida toda. Somos três na revista, e eu, responsável pela fotografia, tenho o maior contato com a produção das pautas, ora com Luana Sena, ora com Diego Noleto, fora um mochilão nas costas com mais de cinco kilos de equipamentos, que sempre me acompanha, entre filmes, flashs e câmeras. Na mente, sempre a ideia da foto tem que vir antes que o dia do ensaio, ou pauta. Na produção, imagino tudo, a cena, o retrato, o personagem, a luz e a expressão. No processo de pós-produção, ainda tem a edição das fotos, ou seja, escolha de quais vão entrar na revista. Isso é basicamente, além de muitas outras funções na revista, o que eu estou fazendo em minhas tardes bem produtivas, sem falar nas que as pautas caem e você vai no centro ver se acha algum movimento cultural.

 Auto-retrato

Por Mauricio Pokemon